O correto funcionamento do sistema de freio é essencial para garantir a segurança e agilidade do motorista em momentos de risco.
Os freios a disco, quando comparados aos freios a tambor, possuem a vantagem de não necessitarem ajustes ao longo da sua vida útil e não perderem tanta eficiência quando acionados em pista molhada. Porém, dentro desse modelo mais vantajoso existem ainda diferentes tipos de disco que proporcionam melhor aderência quando utilizados em casos apropriados. Pensando nisso, este artigo busca esclarecer as diferenças entre disco de freio ventilado e sólido, suas características estruturais e principais aplicações.
Sistemas de freio
Todo veículo conta com um conjunto de peças que garantirá ao condutor a habilidade de parar ou reduzir a velocidade do carro no momento desejado. Esse sistema é desenhado para realizar o atrito entre as pastilhas de freio e os discos e assim transformar a energia cinética do movimento em energia térmica.
O acionamento começa no pedal, ou na alavanca quando se utiliza o freio de mão, e termina nos discos ou tambores. Os diferentes tipos de discos existentes devem ser escolhidos levando em conta a dispersão de calor no momento de frear e a potência relacionada ao automóvel.
Disco de freio ventilado
Com a passagem de ar fluindo entre as duas peças que compõem esse sistema, o conjunto garante melhor tempo de resposta na hora da frenagem. São dois discos finos que são unidos por uma câmara central e proporcionam a ventilação do modelo. É indicado para o eixo dianteiro de carros potentes e eixo traseiro de modelos esportivos.
Disco de freio sólido
Composto por uma só peça de ferro maciço, o disco de freio sólido é mais simples que outros modelos. Isso porque a falta de ventilação compromete seu resfriamento e, consequentemente, seu rendimento em situações de alto impacto. Desse modo, seu uso está vinculado com demandas mais leves, como a presença no eixo dianteiro de carros 1.0, por exemplo. No caso de veículos maiores, como SUV's médios, sua aplicação será no eixo traseiro.
Principais diferenças
Além das especificidades já citadas de cada tipo existem também outras diferenças entre disco de freio ventilado e sólido que valem a pena ser analisadas, são elas:
1. Custo: por conta de sua estrutura mais simples, o disco sólido é mais vantajoso do ponto de vista econômico. Isso não significa que ele não seja apto para reduzir o movimento das rodas, mas que quando comparado ao disco ventilado, possui rendimento menor justamente por seu conjunto não contar com resfriamento.
2. Desempenho: o ar forçado que passa pelo sistema de freio do disco ventilado garante a ele maior eficiência. O aquecimento é uma consequência natural do atrito causado no momento da frenagem, e, sem o devido resfriamento, as peças são desgastadas mais rapidamente, reduzindo a capacidade de conter o movimento das rodas. Por conta disso, a passagem de ar é fundamental para retirar o calor do acionamento e proporcionar maior rendimento ao conjunto.
3. Aplicações: uma vez demonstradas as principais características de cada modelo, é intuitivo notar que os discos terão aplicações distintas. No caso do disco sólido, sua função terá melhores resultados em frenagens com menor energia, enquanto o disco ventilado suportará ações que necessitam de melhor tempo de resposta e com maior potência envolvida.
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